Com o congelamento do orçamento dos poderes constituídos e órgãos autônomos, gerando uma economia de R$ 54 milhões aos cofres do Governo estadual, os chefes dessas instituições já estudam medidas de contingência de recursos.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Jalser Renier (SD), comentou que a Casa internalizou, ainda em dezembro do ano passado, o impacto da crise financeira e demitiu funcionários. Mas que isso não afetará os programas desenvolvidos pelo Legislativo, como o Abrindo Caminhos.
No Tribunal de Justiça, também haverá cortes. O presidente do Judiciário estadual, desembargador Mozarildo Cavalcanti, já anunciou aos magistrados e servidores o corte parcial de auxílio alimentação. O TJ deverá reduzir também despesas com diárias e deslocamentos, mas sem prejudicar os serviços prestados à população.
Ainda antes do anúncio do congelamento do orçamento dos poderes, a presidente do Tribunal de Contas, conselheira Cilene Salomão, já havia falado ao Correio do Lavrado sobre a preocupação com cortes de gastos. Com o novo Plano de Cargos e Salários, o TCE economizou R$ 3,7 milhões ao ano.
A previsão é que o Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2019 seja votado ainda esta semana, conforme o presidente da Assembleia, Jalser Renier.
