Desidratação compromete funcionamento do organismo

O verão está sendo mais quente que o normal nos últimos anos. E, neste período, a regra de consumir – ao menos – dois litros de água por dia deve ser seguida à risca para evitar a desidratação e a consequente dificuldade de o organismo realizar funções vitais que vão da boa digestão dos alimentos e o transporte de nutrientes até funcionamento dos rins. Isso porque no verão as pessoas transpiram mais e estão mais tempo sob o sol.

E a explicação para a boa hidratação é fisiológica. De acordo Andrea Pereira, nutróloga do Hospital Israelita Albert Einstein, cerca de 60% do corpo humano é formado por água. O organismo produz, em média, sete litros de líquido por dia – entre saliva, suco gástrico e bile – e o intestino absorve nove litros. “Então, a conta não fecha. Por isso é preciso a ingestão de água”, explica a médica.

Caracterizada pela baixa concentração de água, sais minerais e líquidos orgânicos no corpo, a desidratação, de acordo com seu grau, pode matar. Por isso o corpo dá sinais que está precisando de água. O primeiro deles é a sede. “Sentir sede já significa que o organismo está com um grau leve, de 2% a 3% de desidratação”, explicou a médica do Einstein.

Nas fases leve e moderada, os sinais de desidratação são sede, boca e pele secas, diminuição da sudorese, câimbras. Já na fase grave, os sintomas são dor de cabeça, tontura, confusão mental, fraqueza, cansaço e aumento da frequência cardíaca são alguns sintomas da desidratação grave.

 

Sinais que seu corpo pede água:

– Sensação de fadiga, confusão mental e câimbras;

– Prisão de ventre;

– Pele e cabelo sem elasticidade;

– Falhas cognitivas, como perda de memória;

– Urina escura e infecções urinaria (eliminamos, pela urina, as bactérias do trato urinário); e

– Doenças respiratórias (a água umidifica o sistema bronco-pulmonar e facilita o transporte de oxigênio).

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