O Estado de Roraima recebeu, do Governo Federal, 14.704 testes moleculares para diagnóstico do coronavírus. Os dados foram obtidos pela agência Fiquem Sabendo por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Os números apresentados pelo Ministério da Saúde foram coletados até o dia 28 de abril deste ano.
O número corresponde a cerca de 2% do total distribuído em todas as regiões do país e é maior do que o recebido pelo vizinho Amazonas, que já registrou 9.243 casos e 751 óbitos. Ao todo, foram enviados 735.328 kits de detecção do vírus aos estados.
O Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima (Lacen) recebeu 8.064 testes, desenvolvidos pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), e outros 2.640 testes produzidos pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), estes adquiridos pelo Ministério da Saúde por R$ 40,14 e R$ 52 a unidade, respectivamente. Quatro mil kits foram doados pela Petrobras.
Segundo o governo federal, todos os testes distribuídos são do tipo RT-PCR, também classificados como moleculares. Considerados “padrão-ouro” no diagnóstico da covid-19, são capazes de identificar o vírus no momento em que ele está ativo no organismo: os laboratórios preparam os reagentes de acordo com as instruções do kit e com os treinamentos realizados, adicionam o material extraído e podem acompanhar no equipamento, em tempo real, se há presença ou ausência desses alvos referentes ao coronavírus. O Ministério da Saúde não apresentou dados sobre testes rápidos, considerados menos precisos que os moleculares.