Com aumento dos casos de covid-19, UFRR adia aplicação do vestibular para maio

A Universidade Federal de Roraima adiou, mais uma vez, a aplicação da prova do vestibular 2021 da instituição. O certame, que geralmente é realizado em novembro, estava marcado para 21 de fevereiro e agora foi reagendado para 2 de maio.

O motivo é o aumento dos casos de covid-19 em Roraima. “A UFRR está sensível ao atual momento e estamos nos antecipando aos fatos. Considerando os últimos boletins epidemiológicos, os decretos estadual e municipais, o edital do vestibular, decidimos adiar o processo seletivo. Nosso objetivo primordial é garantir a segurança e a saúde dos servidores e da comunidade em geral”, explicou o reitor da Universidade, Geraldo Ticianeli.

Os locais de prova serão mantidos, assim como toda a operacionalização do certame. Porém, não será aberto um novo período para inscrição de novos candidatos. “A única alteração é nas datas da realização de prova e dos atos pós-vestibular [como homologação e período de matrícula]. A gente pensou em cada candidato, mas entendemos que é preciso alterar as datas pensando em todo mundo. A situação requer cuidado e pedimos que todos se protejam porque as coisas não são brincadeira”, reforçou o presidente da Comissão Permanente de Vestibular, Antônio Giocondi.

Mesmo com o adiamento do vestibular, o início do semestre 2021.1 está mantido para julho e agosto deste ano. “Não há impacto no calendário para o início das aulas. Com as provas em maio, teremos tempo para os trâmites pós-vestibular e para o ingresso dos novos acadêmicos”, afirmou o pró-reitor de Ensino e Graduação, Antônio Sansevero. “A decisão atende ao momento epidemiológico, que é sério. As pessoas precisam ter clareza de que estamos em pico pandêmico”, acrescentou.

 

Cuidados no dia da prova

Assim como ocorreu na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o uso de máscara facial, cobrindo o nariz e a boca, será obrigatório, mesmo que o candidato esteja vacinado contra a covid-19. “Mesmo com a vacina, as medidas indicadas pela Organização Mundial da Saúde devem ser mantidas. Toda a estrutura que estava pronta, inclusive o número maior de salas em relação a anos anteriores, deve ser mantida até que tenhamos segurança de imunização”, comentou Ticianeli. Os casos de candidatos que estiverem doentes no dia do vestibular serão analisados pela CPV.

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