Escolas municipais de Boa Vista retomarão aulas presenciais em setembro

Após quase um ano e meio sem aulas presenciais, os alunos da rede municipal de ensino de Boa Vista já têm data para voltar à sala de aula. A previsão da administração da capital é retomar as aulas presenciais no dia 13 de setembro.

Para o retorno das aulas, as escolas seguirão os protocolos de segurança, disponibilizando máscaras para as crianças e toda equipe escolar, álcool em gel, viseiras de proteção facial aos professores. Torres de álcool estarão nos ambientes de ensino.

A partir da próxima semana, serão realizadas rodas de conversas com as famílias para que pais e responsáveis fiquem cientes dos próximos passos a serem seguidos pela Secretaria de Educação. “Sabemos que não basta apenas reabrir as escolas. Temos a consciência da importância de preparar as nossas crianças para voltar às salas de aula. Vamos conversar sobre como será o retorno, explicar como vai funcionar, reforçar todos os critérios de segurança contra a covid-19 e sobre como tornar este retorno menos impactante para as crianças”, disse o prefeito Arthur Henrique.

 

Reabertura segura das escolas

Estudo da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com apoio do Itaú Social e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), realizado em junho e julho de 2021, mostra que 84% das escolas municipais brasileiras iniciaram o ano letivo de 2021 com atividades totalmente não presenciais; 15,1% com educação híbrida e apenas 1,1% declarou estar com aulas presenciais. Pouco mais da metade das redes (57%) concluíram seus protocolos sanitários para a prevenção da covid-19.

Para o chefe de Educação do Unicef no Brasil, Ítalo Dutra, é urgente que as escolas tenham protocolos de prevenção da covid-19 implementados e que possam retomar as atividades presenciais de forma segura. “Com o fechamento prolongado das escolas, milhões de crianças e adolescentes ficaram sem acesso à educação, em especial os mais vulneráveis. Corremos o risco de retroceder 20 anos no acesso à educação no Brasil. É fundamental priorizar ações de busca ativa e ir atrás de cada menina e menino que não se manteve aprendendo na pandemia, ou já estava excluído antes dela”.

 

 

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