<strong>Desde 2015, unidades de conservação em Roraima registram 31 infrações contra a fauna</strong>

Dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) apontam 31 infrações contra a fauna, como apreensões de peixes e aves, em Unidades de Conservação em Roraima desde 2015. As informações foram fornecidas ao projeto Data Fixers, iniciativa de abertura de dados e documentos sobre crimes ambientais financiada pelo The Brown Institute for Media Innovation, das universidades de Columbia e Stanford, em parceria com a Agência Fiquem Sabendo.

Em 2015, início da série histórica, foram registradas oito infrações. No ano seguinte, foram nove infrações. Em 2017, o número caiu para quatro registros; em 2018, foram seis; e em 2019 e 2020, foram duas infrações em cada ano. No ano passado e neste ano, não foram registradas novas infrações.

Roraima tem dez unidades de conservação, sendo que pelo menos cinco possuem registro de infrações. A Estação Ecológica de Maracá registrou 11 infrações; na Floresta Nacional de Roraima, foram oito infrações; seguida do Parque Nacional do Viruá, com sete infrações. A Reserva Extrativista Baixo Rio Branco-Jauaperi e a Estação Ecológica do Niquiá registraram duas infrações, cada.

Em todo o País, as unidades com maior número de infrações são a Reserva Biológica do Abufari (Amazonas), a Estação Ecológica de Carijós (Santa Catarina) e o Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes (São Paulo). Amazonas, Pará e Santa Catarina apresentam os maiores números de infrações em suas unidades de conservação.

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