Com 254 casos prováveis, Roraima apresenta tendência de queda na incidência da dengue

Roraima, outros sete Estados e o Distrito Federal apresentaram tendência de queda na incidência de dengue. São 254 casos prováveis da doença neste ano em Roraima, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde.

Apesar dos bons indicadores na maioria dos Estados, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, reforçou que não é o momento de baixar a guarda no combate ao Aedes aegypti. “Todos que observarem sinais e sintomas como febre, dor de cabeça ou algum mal-estar, é muito importante que busquem uma unidade de saúde para que seja feito o diagnóstico correto. As mortes por dengue são evitáveis”, disse.

O Brasil registrou, neste ano, 2.965.988 casos prováveis de dengue, sendo 28.395 casos graves e com sinais de alarme. Desde o início de 2024, foram registradas 1.117 mortes por dengue em todo o País. Outros 1.806 óbitos estão em investigação. Roraima não apresentou, até o momento, óbito confirmado ou em investigação pela doença.

Fonte: Painel de Monitoramento das Arboviroses/Ministério da Saúde

 

Vacinação

Iniciada em fevereiro em dez municípios, a vacinação contra a dengue está abaixo do preconizado pelo Ministério da Saúde. das 20.600 doses enviadas ao Estado, cerca de 10% foram aplicadas até o momento. O público-alvo é formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

Em Boa Vista, a estratégia de imunização sofreu alterações nesta semana, passando a ser feita nas unidades básicas de saúde. Até então, a Prefeitura de Boa Vista estava vacinando contra a dengue em dois pontos fixos – Terminal Luiz Canuto Chaves e Parque Germano Sampaio – e nas escolas.

Para receber o imunizante, a criança deve estar acompanhada de pais ou responsáveis, munidos de caderneta de vacina e cartão do SUS ou CPF. As salas de vacina nas unidades de saúde funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.

“Lembrando que o esquema vacinal da Qdenga é estruturado em duas doses. A criança ou adolescente deve tomar a segunda dose do imunobiológico 90 dias após a primeira. É importante salientar que a vacina é segura, pois passou por todas as fases de pesquisa e liberada pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, disse o coordenador de Saúde de Boa Vista, Romildo Azevedo.

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