Com um discurso genérico e sem citar a pandemia do novo coronavírus, Arthur Henrique Brandão Machado (MDB) tomou posse como prefeito de Boa Vista em cerimônia realizada na noite desta sexta-feira (1º) no Teatro Municipal de Boa Vista. O vice-prefeito Cássio Gomes e os 23 vereadores eleitos também foram empossados.
Em um discurso de pouco mais de 12 minutos, Arthur Henrique frisou que pretende dar continuidade ao trabalho da agora ex-prefeita Teresa Surita. O novo prefeito prometeu, ainda, ampliar a rede de atendimento da Primeira Infância e de projetos sociais, manter o estoque de medicamentos, ampliar o número de unidades básicas de saúde e estender o horário de funcionamento dessas, onde houver necessidade.
“Para que isso aconteça, é importante ter um trabalho harmonioso entre Prefeitura e vereadores. Quero fazer um apelo aos 23 vereadores: exerçam seus papeis sempre colocando as necessidades das pessoas mais vulneráveis em primeiro lugar. (…) As portas da Prefeitura de Boa Vista sempre estarão abertas, como sempre estiveram, para discutir projetos de interesse da população”, disse.
Novo Legislativo Municipal
Antes de Arthur Henrique e Cássio Gomes, foram empossados os 23 vereadores eleitos para a 13ª legislatura da Câmara Municipal de Boa Vista, dois a mais do que na legislatura anterior.
Em seguida, foi realizada a eleição para a Mesa Diretora da Casa. Por determinação judicial, a votação foi aberta e nominal. Duas chapas, encabeçadas pelos vereadores Genilson Costa (SD) e Idázio da Perfil (MDB), concorreram.
O vereador pelo Solidariedade recebeu 12 votos e será o presidente da Casa no biênio 2021-2022. Os demais membros da Mesa Diretora são: Juliana Garcia (1ª vice-presidente), Dr. Ilderson (2º vice-presidente), Aline Rezende (1ª secretária), Albuquerque (2º secretário) e Vavá do Thianguá (3º secretário).
Em seu discurso, citou a pandemia e a crise migratória como questões a serem resolvidas. “Estamos em meio a uma pandemia e isso tem desestabilizado o mundo financeiramente. Sabemos as dificuldades que temos pela frente. Além disso, temos a crise da imigração venezuelana, que tem que ser tratada com bastante responsabilidade. Precisamos de políticas públicas sérias, que beneficiem a população de um modo geral”, afirmou.
Genilson frisou que a Casa Legislativa atuará de maneira independente. “Este Parlamento será exemplo de como se faz política de forma independente, mas sempre à luz das leis e da legalidade. Seremos parceiros do Poder Executivo, aprovando os projetos importantes e positivos para a sociedade, que atendam às necessidades básicas do povo. Mas não seremos coniventes com ações que estejam em desacordo com o que é de responsabilidade do poder público. O Legislativo é o poder responsável por elaborar leis e, principalmente, por fiscalizar as ações do Poder Executivo”.