De novembro de 2020 a junho deste ano, o Banco Central registrou 2,4 bilhões de transações feitas por meio do Pix em todo o País. Nesse período, os pagamentos instantâneos movimentaram mais de R$ 1,6 trilhão.
Os dados foram obtidos pela Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas, por meio da Lei de Acesso à Informação.
Roraima foi o Estado com menor número e menor valor total de transações: 7.392.402 e R$ 3.402.144.685,48, respectivamente. Pessoas de todos os municípios já recorreram ao sistema instantâneo de pagamentos.
No mês de lançamento da operação, as transações somaram quase R$ 53 milhões e, no mês seguinte, quadruplicaram, ultrapassando os R$ 217 milhões. Em janeiro, totalizaram R$ 280 milhões; em fevereiro, as transações subiram para R$ 345 milhões; em março, somaram R$ 491 milhões; em abril, R$ 557 milhões; em maio, 682 milhões; e em junho, 773 milhões.
Medidas de segurança
Diante do aumento de casos de sequestros-relâmpago e de roubos relacionados ao Pix, o Banco Central introduziu medidas de segurança no sistema. A partir de agora, o limite de transferências entre pessoas físicas, inclusive microempreendedores individuais (MEI), cairá para R$ 1 mil entre 20h e 6h. O novo limite vale tanto para o Pix como para a liquidação de TEDs, para cartões de débito e para transferências intrabancárias.
O Banco Central também decidiu impedir o aumento instantâneo de limites de transações com meios de pagamento por meios eletrônicos. Agora, as instituições terão prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas para efetivarem o pedido do correntista se feito por canal digital. A medida abrange tanto o Pix, como a TED, o Documento de Ordem de Crédito (DOC), as transferências intrabancárias, cartões de débito e boletos.