A vacina bivalente contra a covid-19 começa a ser aplicada em todo o País nesta segunda-feira (27). Segundo o Ministério da Saúde, o imunizante melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron, além de possuir perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.
Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita na fase 1 em pessoas acima de 70 anos de idade, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 anos e 69 anos de idade; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.
As vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de saúde para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos graves e óbitos pela doença.
“A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos uma melhor resposta”, reforçou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.
Em Roraima
Devido a situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional enfrentada por indígenas yanomami, a campanha de vacinação foi antecipada e iniciou no sábado (25) na Casa de Apoio à Saúde Indígena – Yanomami, em Boa Vista, e se estenderá para as comunidades nos próximo dias.
Antecipar a ação no território é uma medida para mitigar a situação de desassistência em saúde encontrada na região. Cerca de 20 mil doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 foram enviadas ao território indígena.