O Governo Federal anunciou nesta semana uma iniciativa para universalizar a conectividade de qualidade nas instituições públicas de educação básica até 2026. Numa parceria entre os Ministérios da Educação e das Comunicações, o Escolas Conectadas vai promover o acesso à internet rápida em 574 instituições de ensino roraimenses, ou 69% das 831 escolas públicas de educação básica no estado.
Atualmente, Roraima já conta com 257 unidades com acesso à banda larga fixa de fibra óptica. Em 15 delas, a velocidade de internet é monitorada e adequada, 75 têm velocidade monitorada, porém com qualidade insuficiente e as demais não têm qualquer tipo de monitoramento.
A meta é garantir conexão por fibra óptica ou via satélite com velocidade de pelo menos 1 Mbps por aluno. Para as escolas que não possuem acesso a energia elétrica ou que possuem somente acesso à energia elétrica de gerador fóssil, será viabilizada a conexão com a rede pública de energia ou geradores fotovoltaicos.
Eixos e recursos
A Estratégia Nacional de Escolas Conectadas é dividida em quatro eixos: implantar infraestrutura de rede de acesso à internet em alta velocidade; garantir acesso à internet com velocidade adequada; instalação de redes Wi-Fi nas escolas; e fornecimento de energia elétrica.
Em todo o País, serão investidos R$ 8,7 bilhões para as ações relacionadas às Escolas Conectadas. Do total, R$ 6,4 bilhões são do eixo “Inclusão Digital e Conectividade” do Novo PAC, que serão destinados para a implantação de conexão à internet e rede interna nas escolas. Os recursos são provenientes de quatros fontes: o Leilão do 5G, o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), o Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC) e a Lei 14.172 de 2021.
Os R$ 2,3 bilhões adicionais são provenientes de três fontes: R$ 1,7 bilhão da Lei 14.172/2021; R$ 350 milhões do PIEC; e R$ 250 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).