Ao todo, 9.641 pessoas estão inscritas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 em Roraima, sendo o Estado com menor número de inscritos no País. A aplicação das provas inicia neste domingo (5), em sete municípios roraimenses.
Boa Vista é a cidade com maior número de inscritos: 8.745, seguido por Rorainópolis (297), Mucajaí (157), São João da Baliza (150), Alto Alegre (131), Caracaraí (110) e Bonfim (51).
Os portões dos locais de prova abrirão às 11h (horário local) e serão fechados ao meio-dia. A prova iniciará às 12h30. Em Roraima, são 22 locais de prova e 384 salas de aplicação. A consulta do local de prova deverá ser feita pela Página do Participante do Enem, com acesso por meio do login único do Governo Federal, na plataforma Gov.br.
Além do local de provas, o participante também encontrará número de inscrição, data e horário de aplicação e o registro sobre atendimento específico ou especializado, quando for o caso. Apesar de não ser obrigatório, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recomenda levar o cartão nos dias do exame.
Mais acessibilidade
Pela primeira vez, o Enem terá provas coloridas. A iniciativa tem o objetivo de elevar o nível de inclusão e acessibilidade, além de proporcionar uma inovação do ponto de vista pedagógico e agregue tanto a pessoas com deficiência quanto a outros perfis de participantes.
“A prova colorida pode aprimorar a compreensão e leitura para pessoas com deficiência visual ou baixa visão de diversas maneiras. Em primeiro lugar, o uso de cores diferentes pode tornar informações importantes mais distinguíveis”, explicou a coordenadora-geral de Exames e Instrumentos do Inep, Fernanda Campos. “Além disso, o contraste entre as cores pode facilitar a identificação de texto em relação ao fundo, melhorando a legibilidade. Somadas ao tamanho da fonte, as cores, como recurso de acessibilidade, garantem que a informação seja realmente acessível a todos”, completou.
As provas terão adaptações para pessoas com daltonismo (distúrbio da visão que interfere na percepção das cores). Pedagogicamente, os itens não exigirão que daltônicos reconheçam determinadas cores. Ou seja, a probabilidade de acertar ou errar não terá qualquer relação com o fato de as provas serem coloridas.
De acordo com Fernanda, “a prova pode ser de grande ajuda, pois oferece uma maneira alternativa de distinguir informações por meio de tons e contrastes”. “Para os daltônicos, certas cores podem ser difíceis de diferenciar, mas ao usar uma variedade de cores e tons, torna-se mais fácil para eles identificar elementos visuais com base na diferença de luminosidade e saturação”, analisou.