No próximo domingo (28), os cerca de 11 mil eleitores de Alto Alegre vão às urnas para escolher quem será o novo prefeito da cidade, com mandato até o fim deste ano. A nova eleição acontece em razão da cassação do mandato de Pedro Henrique Machado, por prática de abuso de poder econômico nas Eleições de 2020.
Três candidatos inscreveram chapa para a eleição suplementar, mas um deles – Gaúcho da Soja (União) – renunciou. Assim, a população escolherá entre Valdenir Magrão (MDB – coligação Alto Alegre no Rumo Certo) e Wagner Nunes (Republicanos – Juntos por um Alto Alegre melhor).
Valdenir Magrão, então presidente da Câmara Municipal, assumiu a Prefeitura de forma interina e recebe apoio do prefeito cassado Pedro Henrique Machado. Já Wagner Nunes, que foi derrotado na eleição de 2020, é apoiado pelo governador Antonio Denarium.
Logística
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima, o pleito suplementar custará cerca de meio milhão de reais, suprindo gastos com pessoal e logística, para os 14 locais de votação no município.
“Teremos a preparação das urnas eletrônicas, no dia 23 de abril às 8h, com a cerimônia de geração das mídias, carga e lacre das urnas eletrônicas, incluindo as urnas reservas, caso haja necessidade de substituição”, explicou o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação do TRE-RR, Wanderlan Fonseca.
Os procedimentos para a votação nesta eleição suplementar são idênticos aos de um pleito ordinário. É preciso comparecer à seção eleitoral portando documento oficial de identificação com foto e o título eleitoral, se o possuir. O e-Título também pode ser apresentado para se identificar perante o mesário.
Disque Denúncia Eleitoral
A Polícia Federal disponibilizou um canal direto de comunicação com a sociedade, para receber denúncias e garantir a lisura das eleições em Alto Alegre. O serviço está disponível até o dia 29 de abril, um dia após o pleito.
Por meio do disque denúncia, é possível denunciar casos de compra de votos (promessas de dinheiro, bens ou serviços em troca do voto), coação eleitoral (ameaças ou intimidações para forçar o voto em determinado candidato ou partido), abuso de poder (uso de recursos públicos ou da máquina pública para beneficiar candidatos ou partidos), propaganda irregular (em locais proibidos, fora do horário permitido ou com conteúdo falso ou ofensivo), transporte ilegal de eleitores ou qualquer conduta que viole a legislação eleitoral.
As denúncias devem ser feitas pelo WhatsApp, no número (95) 3621-4747, com informações (data, local, descrição e dados dos envolvidos) e, se possível, fotos e vídeos que comprovem a irregularidade. O registro de ocorrência é anônimo e não há necessidade de identificação do denunciante.